segunda-feira, 21 de novembro de 2011

E o tal do bom testemunho?

Em certa dinâmica de grupo foram solicitados exemplos de ações referentes a bom e mau testemunho para serem listadas em um quadro e posteriormente discutidas (o pedido para não mencionar nomes foi incisivo, pois sabe como é a mente do tal crente né ?!?! rsrs). Logo, um monte de coisas ruins são citadas rapidamente, tais como: mentir, beber, fumar, trair e por aí vai... em contrapartida as ações “boas” em uma velocidade menor também são citadas: honestidade, humildade,... (vixe, acho que teve mais 1 ou 2, mas provavelmente parou por aí rsrs).

É interessante como existem modelos de comportamento efetivos para rotular e infelizmente discriminar o pobre diabo do camarada que não se encaixa no padrão.  São padrões que hoje proibiriam Davi de cantar em qualquer igreja, Pedro de aconselhar alguém, Elias de tomar decisões e Jonas de ajudar alguém. Já os famosos “fariseus” que possuíam bela oratória, contribuíam, eram bem vistos e mesmo com certos exageros estavam jogando em todas as posições, seriam aclamados por sua postura “super cristã”. Mas onde está a diferença entre o grupo de fanfarrões do lado negro da força (Davi, Pedro, Elias e Jonas), e dos “super saiadins” oppps crentes (fariseus)?


Claro que temos uma base, afinal a mente de Cristo nos dá o poder de discernir com perfeição o que é certo do errado, mas na igreja de Cristo a base é o amor, amor que não faz acepção de pessoas, amor que procura entender, que suporta, se preocupa, que ampara, chora e ri junto. Na igreja de Cristo a manifestação dos dons é super bem vinda, aplaudida e os ministérios são estabelecidos de acordo com a necessidade que Ele determina segundo Sua perfeita vontade. Não há confusão, mas sim complementação.

É no coração que estão todas as respostas, é o coração que o Todo Poderoso enxerga e age dentro da abertura que nós damos. Foi olhando par o coração, que o traíra, safado e assassino chamado Davi, foi declarado como “homem segundo o coração de Deus”, e cantou, dançou e compôs “top hits” “cool” e cantados até os dias de hoje. Alguém pode perguntar: Como eu consigo olhar para o coração se não sou Deus? A resposta está no link que você tem estabelecido com Ele, e no quanto está se permitindo ser cheio do amor que vem dEle. Os óculos divinos do amor são mais poderosos que o raio lazer do Cyclop dos X-Man, eles permitem enxergar além da palhaçada de certas regras humanas, imbecis, idiotas e pré-conceituosas.

A pergunta que não quer calar: Mas não pode escandalizar, ou pode? Bem, temos então um problema sério, porque quando eu vejo alguém discriminar o outro por algo que fez ou acha que fez, sem antes estar com ele, conversar, entender e principalmente usar os “óculos divinos” está me escandalizando, me enojando e com toda certeza pertence ao grupo dos “super saiadins”, ou não?

Para terminar, e você não ficar achando que eu estou defendendo o meliante que faz tudo errado, digo que os camaradas do grupo do mau comportamento, àqueles que citei (Davi e os outros), não permaneceram em suas práticas do mal, enquanto o outro lado da força foi chamado de “serpentinhas do mal” (olha o fariseu aí gente) rsrsr . O que defendo é o amor, o respeito, o direito de errar, de ser pecador, de ser quem eu sou. Defendo o direito de sermos iguais, de me sentir à vontade dentro da casa do meu Pai, de poder ser usado por Ele com os dons e talentos que Ele me concedeu.

O bom testemunho está na relação “obra versus frutos”, frutos que não necessariamente são números contabilizados a mais na instituição (igrejinha A ou B), mas sim no Reino de Deus. E tudo isso sem se esquecer, que quem convence o meliante não é você ou eu, mas o Espírito Santo, então, faz o seguinte: deixa Ele agir, fica de boquinha calada e para de julgar o outros, porque tu é sujo e sempre vi ser, e o único benefício que você tem, é a ducha divina que te limpa, mas que também não é algo tipo, tomei banho e to limpinho “forever”, o banho precisa ser regular, porque a sujeita tá no ar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Assim você nos ajuda a crescer. Obrigado!