Em certa dinâmica de grupo foram solicitados exemplos de
ações referentes a bom e mau testemunho para serem listadas em um quadro e
posteriormente discutidas (o pedido para não mencionar nomes foi incisivo, pois
sabe como é a mente do tal crente né ?!?! rsrs). Logo, um monte de coisas ruins
são citadas rapidamente, tais como: mentir, beber, fumar, trair e por aí vai...
em contrapartida as ações “boas” em uma velocidade menor também são citadas:
honestidade, humildade,... (vixe, acho que teve mais 1 ou 2, mas provavelmente parou
por aí rsrs).
É interessante como existem modelos de comportamento
efetivos para rotular e infelizmente discriminar o pobre diabo do camarada que
não se encaixa no padrão. São padrões
que hoje proibiriam Davi de cantar em qualquer igreja, Pedro de aconselhar
alguém, Elias de tomar decisões e Jonas de ajudar alguém. Já os famosos
“fariseus” que possuíam bela oratória, contribuíam, eram bem vistos e mesmo com
certos exageros estavam jogando em todas as posições, seriam aclamados por sua
postura “super cristã”. Mas onde está a diferença entre o grupo de fanfarrões
do lado negro da força (Davi, Pedro, Elias e Jonas), e dos “super saiadins”
oppps crentes (fariseus)?
Claro que temos uma base, afinal a mente de Cristo nos dá
o poder de discernir com perfeição o que é certo do errado, mas na igreja de
Cristo a base é o amor, amor que não faz acepção de pessoas, amor que procura
entender, que suporta, se preocupa, que ampara, chora e ri junto. Na igreja de
Cristo a manifestação dos dons é super bem vinda, aplaudida e os ministérios
são estabelecidos de acordo com a necessidade que Ele determina segundo Sua
perfeita vontade. Não há confusão, mas sim complementação.
É no coração que estão todas as respostas, é o coração
que o Todo Poderoso enxerga e age dentro da abertura que nós damos. Foi olhando
par o coração, que o traíra, safado e assassino chamado Davi, foi declarado
como “homem segundo o coração de Deus”, e cantou, dançou e compôs “top hits” “cool”
e cantados até os dias de hoje. Alguém pode perguntar: Como eu consigo olhar
para o coração se não sou Deus? A resposta está no link que você tem
estabelecido com Ele, e no quanto está se permitindo ser cheio do amor que vem
dEle. Os óculos divinos do amor são mais poderosos que o raio lazer do Cyclop
dos X-Man, eles permitem enxergar além da palhaçada de certas regras humanas,
imbecis, idiotas e pré-conceituosas.
A pergunta que não quer calar: Mas não pode escandalizar,
ou pode? Bem, temos então um problema sério, porque quando eu vejo alguém
discriminar o outro por algo que fez ou acha que fez, sem antes estar com ele,
conversar, entender e principalmente usar os “óculos divinos” está me
escandalizando, me enojando e com toda certeza pertence ao grupo dos “super
saiadins”, ou não?
Para terminar, e você não ficar achando que eu estou
defendendo o meliante que faz tudo errado, digo que os camaradas do grupo do mau
comportamento, àqueles que citei (Davi e os outros), não permaneceram em suas
práticas do mal, enquanto o outro lado da força foi chamado de “serpentinhas do
mal” (olha o fariseu aí gente) rsrsr . O que defendo é o amor, o respeito, o
direito de errar, de ser pecador, de ser quem eu sou. Defendo o direito de
sermos iguais, de me sentir à vontade dentro da casa do meu Pai, de poder ser
usado por Ele com os dons e talentos que Ele me concedeu.
O bom testemunho está na relação “obra versus frutos”,
frutos que não necessariamente são números contabilizados a mais na instituição
(igrejinha A ou B), mas sim no Reino de Deus. E tudo isso sem se esquecer, que
quem convence o meliante não é você ou eu, mas o Espírito Santo, então, faz o
seguinte: deixa Ele agir, fica de boquinha calada e para de julgar o outros,
porque tu é sujo e sempre vi ser, e o único benefício que você tem, é a ducha
divina que te limpa, mas que também não é algo tipo, tomei banho e to limpinho “forever”,
o banho precisa ser regular, porque a sujeita tá no ar.
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