Qual
deve ser a relação entre o cristão e a critica? De fato quem critica não faz
nada? É pecado criticar? Criticar é murmurar? Criticar representa rebeldia?
Crítica é algo diabólico? Enfim, há um rosário de assuntos que podem ser
debatidos sobre o tema. Mas eu pretendo mostrar até o fim deste texto que se
criticar fosse um grande mal, o próprio Deus Pai, Jesus, os apóstolos, a Igreja
primitiva, os reformadores e outros cristãos sérios seriam, imagine você, seres
malignos. O que simplesmente não é verdade.
Esse
ensinamento de que a crítica é algo ruim vem sendo ensinado aos evangélicos que
não têm senso crítico por alguns pastores que… não querem ser criticados. Um
exemplo famosíssimo (a gravação está no Youtube, para quem quiser ouvir) é o de
um conhecido telepastor, dono de uma editora e outras mídias, que prega a
Teologia da Prosperidade e lançou uma campanha para arrecadar milhões do povo
prometendo “unção financeira” a quem doasse dinheiro a sua organização –
dinheiro que, até onde foi divulgado, serviu para ele comprar um jato
particular. Na gravação, esse empresário-pregador solta essa pérola: “Quem
critica não faz nada. Você conhece alguma obra de crítico? Você conhece alguma
coisa que crítico construiu? Geralmente crítico é um recalcado que tem dor de
cotovelo do sucesso dos outros”.
Quando
um homem influente como esse lança esse tipo de discurso ao cristão que não tem
muita capacidade de discernimento, a idéia soa como sendo uma verdade quase
bíblica. Por exemplo: depois que publiquei no APENAS semana passada o post Festival
Promessas e a guerra de opiniões e fui atacado por todos os lados
por muitos críticos ao que escrevi (como mostrei no post seguinte, Festival Promessas:
um raio-x da igreja brasileira), li nos comentários do blog mais
pérolas que versavam sobre o fato de alguém criticar outro. Só que, desta vez,
vindas de irmãos que apóiam o evento da TV Globo. Pérolas como estas:
“Realmente
vivemos em um mundo onde os críticos cristãos também querem se engrandecer por
isso utilizam das críticas para fazerem seu nome.”
“é
complicado, tem pessoas que não tem,a vontade de realizar ,um culto de rua,e
quando outros pracura fazer alguma coisa ,só sobra criticas,,,faiz alguma coisa
,não perde tempo criticando“
“Essa
galera não faz nada pra anunciar o evangelho e critica quem faz”.
“Que
lamentável essa sua posição! Você, ainda, tem coragem de criticar os irmãos que
se ofenderam uns aos outros por causa disso?”
“É mais
facil criticar e desqualificar os que o fazem”.
“Reclamava-se
tanto que sempre a Globo ou outras emissoras não davam espaço para o Evangelho
e quando se chega lá ainda criticam??”
“CRITICAR
ISSU É REDUNDANTE E HIPÓCRITA.”
“INFELIZMENTE
TIVE O DESPRAZER DE CONHECER ESTE BLOG, É MAIS UM DE MUITOS, DOS CRITICOS DA
IGREJA, –QUE FICARÃO — CRITICANDO, ENQUANTO JESUS SOBE COM A SUA NOIVA.”
“Prefiro
ir e dar de graça o que recebi a permanecer sentado criticando quem realmente
está fazendo a obra de Deus.”
“OS
VERDADEIROS CRISTÃOS ESTÃO NAS RUAS (…) NÃO PERDENDO TEMPO EM ESTATOS E EM
CRÍTICAS“.
“O
tempo que você perde criticando, é o mesmo que poderia estar edificando”.
Chamam
especial atenção as duas últimas frases, pois a penúltima dá a entender que
criticar é perda de tempo e a última desassocia a crítica à edificação, como se
fossem antagônicas. O que é interessante nesse debate é que a “famigerada”
crítica é apontada como algo menor, pecaminoso, diabólico; e os críticos,
naturalmente, só podem ser pessoas mal-intencionadas, frustradas, “recalcadas”,
que não ajudam em nada. O tom dos comentários deixa claro que, aos olhos de
muitos, ser crítico, ou seja, ter senso crítico no universo cristão, é
desqualificador, sintoma de inveja, de apatia, de inoperância ou de qualquer
coisa do gênero. Quando, em sua raiz etimológica, criticar significa uma atitude
nobre: pelo dicionário, “criticar” significa “analisar, fazer uma apreciação”,
“examinar com atenção”).
Aliás,
se minha Bíblia não estiver errada, “examinar com atenção” (sinônimo, segundo o
dicionário, de “criticar”) é exatamente o que os crentes de Bereia faziam e que
lhes mereceu o seguinte elogio de Lucas em Atos 17.11: “Os bereanos eram mais
nobres do que os tessalonicenses, pois receberam a mensagem com grande
interesse, examinando todos os dias
as Escrituras, para ver se tudo era assim mesmo“. Sim, os bereanos foram
chamados de “nobres” por serem muito críticos.
Que coisa…
O
que o cristão crítico que critica quem critica talvez não saiba é que seu tipo
de pensamento é resultado de uma enorme ignorância bíblica e histórica. Pois,
em especial no caso do Cristianismo, se não fosse a crítica a banda séria e
sólida da Igreja hoje talvez nem existisse. Os críticos vêm ajudando a manter a
doutrina sã ao longo dos séculos, a preservar a ortodoxia cristã e a purgar os
erros cometidos pelo meio da jornada. E mais: se você desmerece alguém por ser
crítico, lamento informar, você está desmerecendo o próprio Deus.
“Ahn?!
Tá maluco, Zágari! Se crítica é algo diabólico, como Deus pode ser crítico?”.
Vamos então aos fatos – antes que aqueles que não lêem posts inteiros e já saem
criticando sem ter lido tudo comecem cantilenas desmerecendo argumentos – para,
sem entrar pelo mérito da opinião pessoal e do achismo, fazer o que todo
cristão deveria fazer: olhar para a Bíblia e a História da Igreja. E deixemos
não que Mauricio Zágari fale, mas sim passemos a palavra ao testemunho das
Escrituras e da História:
NA BÍBLIA
Deus
Pai é logo de cara o primeiro a fazer inúmeras criticas relatadas nas
Escrituras. Em Gênesis 3, Ele critica Adão, Eva e até Satanás por suas
atitudes. Depois critica Caim pela morte de Abel. Em Gn 6.3, o Criador critica
a humanidade e a chama de “carnal”. Os séculos passam e Deus segue criticando.
A crítica que Ele faz aos habitantes da Terra no episódio do Dilúvio dispensa
comentários. Na ocasião do Êxodo, o Todo-Poderoso disse que seu próprio povo
eleito, Israel, era formado por gente de “dura cerviz”, ou seja, “teimosa”,
“intransigente”. Também mandou seus profetas criticarem atitudes de sacerdotes,
reis, religiosos, homens e mulheres comuns. Alguém que conheça um pouquinho de
Bíblia verá que Jeová, o Construtor do universo, criticou muito – em especial
os desobedientes. E aí eu penso nas palavras do telepastor: “Você
conhece alguma obra de crítico? Você conhece alguma coisa que crítico
construiu?”. Hmmm…o universo, talvez?
Os
profetas, então, eram críticos em tempo integral. Jeová mandava um recado e lá
ia uma crítica a Jezabel, Davi ou qualquer outro que estivesse em pecado ou
cometendo erros. Natã não usou meias-palavras ao criticar o que Davi fez com
Urias e Bateseba. Elias dava boas cajadadas. Imagine então Eliseu, que tinha
porção dobrada. Sim, o ofício profético no Antigo Testamento fazia do profeta
um crítico em tempo integral. Estão aí Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel e
outros que não me deixam mentir. E o maior dos homens nascidos de mulher (Mt
11.11), João Batista, era tão crítico que Herodias disse a sua filha que
pedisse a Herodes a cabeça do profeta, de tanto que ser criticada lhe
incomodava (aliás, uma atitude muito comum a quem é criticado: pedir a cabeça
de quem o critica).
Então
penso em tudo o que os profetas fizeram a mando de Deus e me voltam à mente as
palavras do telepastor: “quem critica
não faz nada”. E me pergunto: será
mesmo que argumentos como “você não faz nada, só critica” têm fundamento? Pois
a crítica em si, do ponto de vista bíblico, já é fazer muita coisa! Ou
“enquanto eles estão lá fazendo a obra você só sabe criticar”, pois muitas e
muitas vezes uma crítica bem feita e bem posta pode gerar muito mais frutos
para o Reino de Deus do que subir num palco e cantar meia-dúzia de músicas. Ou
ficar pedindo dinheiro na TV.
Mas
continuemos na Bíblia. Surge em Israel um homem chamado Jesus de Nazaré. Ele
criticou escribas. Criticou fariseus. Criticou saduceus. Criticou publicanos.
Criticou Pedro quando o apóstolo quis demovê-lo da idéia de ir à Cruz. Também
criticou os apóstolos por serem “homens de pequena fé” na ocasião da tempestade
no mar. Criticou aqueles que só amam aqueles que os amam. Criticou os
hipócritas que dão esmola alardeando o fato ou oram aos berros para chamar a
atenção. Criticou os gentios que se preocupavam com o que haveriam de vestir,
comer ou beber. Criticou os que reparam o argueiro no olho do irmão, porém não
reparam na trave que está no seu próprio olho. Criticou os falsos profetas, que
se apresentam disfarçados em ovelhas, mas que por dentro são lobos roubadores. Criticou os que praticam a iniquidade.
Criticou aqueles que viessem a negá-lo diante dos homens. Criticou quem ama seu
pai ou sua mãe ou seu filho mais do que a Ele. Criticou quem não toma a sua
cruz e vem após Ele… e poderíamos prosseguir numa lista interminável, mas vou
parar no capítulo 10 do evangelho segundo Mateus (sim, todas as críticas
mencionadas acima estão em apenas 10 capítulos. Imagine se eu prosseguisse até
o capítulo 28 e continuasse por Marcos, Lucas e João). É, meus amigos que criticam
os críticos: Jesus foi um crítico
infatigável. Mas… segundo o tal telepastor, um dos mais influentes do país,
“geralmente crítico é um recalcado que
tem dor de cotovelo do sucesso dos outros“. Hmmmm…
Nas
cartas às igrejas de Apocalipse o desfile de críticas de Jesus continua. A
igreja de Éfeso foi criticada por ter abandonado o primeiro amor. A de Pérgamo
recebeu criticas por haver entre eles “os que sustentam a doutrina de Balaão, o
qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para
comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição”. A de
Tiatira foi criticada por tolerar que uma tal Jezabel “seduza os meus servos a
praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos”. Os
cristãos de Surdez foram criticados por Jesus não ter achado íntegras as suas
obras na presença de Deus… preciso continuar?
Se
você ainda não está convencido da verdade, vamos às epístolas. Caso não saiba,
a grande maioria delas foi escrita como forma de criticar atitudes erradas que vinham sendo adotadas nas igrejas a
que foram destinadas, com o objetivo de instruir os cristãos e de consertar os
erros. Que, aliás, deve ser a finalidade de toda crítica. O apóstolo João
escreveu suas três epístolas para combater um grupo de cristãos hereges
chamados gnósticos e ele os critica duramente: “Mas todo espírito que não
confessa Jesus não procede de Deus. Esse é o espírito do anticristo acerca do
qual vocês ouviram que está vindo, e agora já está no mundo“.
Em
Colossenses, Paulo critica os falsos mestres que tentavam combinar elementos do
paganismo e da filosofia secular com as doutrinas cristãs, induzindo a um
relativismo religioso. Em Filemon, ele critica a falta de perdão. Em Romanos,
tece muitas críticas, entre elas à dureza do coração, a desobediência à
verdade, à hipocrisia, à adoração de ídolos. Em 1 Timóteo, o apóstolo critica o
excesso de eloquência em detrimento da busca do Senhor. E quem acha que nas
epístolas Paulo não critica pessoas, em Gálatas o foco está nos judaizantes, criticados
por afirmarem que os gentios, para serem salvos, tinham que ser circuncidados e
guardar todas as leis de Moisés.
A
carta de 1 Coríntios é um caso à parte, tantas são as críticas que Paulo faz, a
título de instrução. Ao mau uso dos dons, à imoralidade sexual, às pessoas que
celebravam a Ceia do Senhor de modo equivocado e por aí vai. Merece especial atenção 2 Coríntios, em que
Paulo critica veementemente os falsos
mestres que buscavam enganar os cristãos da igreja, afastando-os dos
verdadeiros propósitos do Evangelho. Já Tiago metralha críticas: ao
formalismo, ao fanatismo, ao fatalismo, à crueldade, à falsidade, ao
partidarismo, à maledicência, à jactância e à opressão. Judas, por sua vez,
critica os mestres imorais e as heresias da época.
NA
IGREJA PRIMITIVA
Por
falar em heresias, havia muitas delas no seio da Igreja nos primeiros séculos
da era cristã. Saiamos agora das Escrituras e vamos para a História. Naquela
época surgiram grupos como ebionitas, maniqueus, marcionitas, montanistas, donatistas,
gnósticos, sabelianistas, apolinaristas, nestorianos, eutiquianos e muitos
outros. Todos se apresentavam como seguidores de Cristo, mas pregavam teologias
diferentes, em especial quanto à essência de Jesus e a sua relação com o Pai e
o Espírito Santo. Contra eles levantaram-se em diferentes épocas muitos e
muitos cristãos ortodoxos, sérios, que passaram a defender a são doutrina
contra os hereges. E, adivinha só: eles os criticavam
duramente, em tratados, cartas e outros textos. Ou seja, se não fosse pelo
aguerrido senso crítico dos apologetas da Igreja primitiva muitas heresias
teriam tomado conta do seio da igreja. Você enxerga alguma em nossos dias?
E
assim foi pelos séculos. Atanásio criticou duramente Ário por suas posições
teológicas no Concílio de Niceia. Agostinho (considerado o maior teólogo da
história do Cristianismo) criticou Pelágio por desqualificar a graça na
salvação. Lutero (o homem sem o qual não existiria a Igreja evangélica)
criticou Roma por todos seus descalabros, o que acabou deflagrando a Reforma
Protestante.
Sim,
caros críticos que criticam os críticos: a crítica e a Igreja sempre andaram de
mãos dadas e em harmonia.
EM NOSSOS DIAS
Há
em nossos dias heresias surgindo a cada esquina. Pastores-poetas que inventam
que Deus não interfere nas tragédias, pastores emergentes que dizem que Jesus é
desnecessário para a salvação, Unções de 900 reais, Teologia da Prosperidade,
G-12, Liberalismo Teológico e outras agressões à Palavra de Deus. Fora as
atitudes não teológicas, como mercantilização da fé, a criação de celebridades
gospel e outros problemas mais.
Diante
disso, a pergunta que fica é: devemos abandonar o senso crítico? Devemos parar
de criticar o que está errado? Devemos ficar passivos, vendo a banda passar e
não fazer nada? Devemos dar ouvidos às besteiras ditas pelos telepastores que
não querem ser criticados? Não. Devemos nos posicionar. Temos como exemplos de
Jeová aos teólogos modernos (como Alister McGrath, que escreveu O Delírio de
Dawkins, criticando o ateísmo de Richard Dawkins). Se a Igreja que ama Cristo,
ama a Bíblia e ama a Igreja se calar, a situação ficará ainda pior do que está
hoje. Há uma heresia? Critiquemos. Há um abuso dentro da igreja? Critiquemos.
Há celebridades enganando o povo de Deus? Critiquemos. É bíblico e
historicamente correto.
E COMO CRITICAR DE FORMA A
CONSTRUIR?
Mas
há uma ressalva: toda crítica tem que
ser feita de modo cristão, bíblico. Se formos agir como o mundo não seremos
melhores do que ele. Não seremos sal nem luz e é melhor que sejamos lançados
fora para sermos pisados pelos homens. Nunca devemos criticar como o mundo
critica: com agressões, ofensas, xingamentos, gritarias, ad hominems, argumentos
equivocados ou ataques. Devemos seguir os passos do Mestre. Ser mansos e
humildes de coração. Devemos criticar como se cada crítica fosse um tijolo
posto para erguer uma catedral e nunca como se fosse uma marretada para
derrubar paredes. Nosso papel não é esse: temos de ser diferentes. Temos de ser
admirados pelo mundo por criticarmos sem ofender e sem dar na cara de ninguém.
Temos de andar na contramão do mundo.
Infelizmente,
há em alguns setores no meio cristão aqueles que acreditam que crítica é algo
diabólico. Já mostrei que não é. Infelizmente, há em alguns setores no meio
cristão aqueles que acreditam que crítica é atacar e ofender. Também não é.
Criticar é apontar erros com educação. É examinar com atenção e emitir
pareceres refletidos. Pois em tudo o que vimos acima, uma coisa fica clara: a
crítica deve servir para melhorar as coisas, aproximar as pessoas, construir um
mundo mais cristão e, em última (para não dizer primeira) análise, para a
glória de Deus.
“Quem critica não faz nada. Você conhece alguma obra de
crítico? Você conhece alguma coisa que crítico construiu? Geralmente crítico é
um recalcado que tem dor de cotovelo do sucesso dos outros”.
E
você, continua acreditando nisso?
Esse texto é um achado, algo fantástico escrito pelo
querido Maurício Zágari que expressa tudo o que sinto, tudo o que penso, a razão
pelo qual esse blog surgiu. Ao me deparar com as explicações, com as
referências bíblicas fiquei orgulhoso de termos pessoas como o Zágari.
Quando ele escreveu, foi uma resposta para muitas críticas e comportamentos absurdos de pessoas que se autodenominam cristãs, tudo isso após a polêmica do "festival promessas" que levou alguns artistas gospel à telinha da Globo. Isso causou um grande debate entre três segmentos de cristãos: os que viram nisso uma grande coisa, aqueles que consideraram o evento irrelevante e os que viram no programa um mal. A despeito da posição de cada um sobre o show, um aspecto do debate entre os prós e os contras chamou atenção: a questão da CRÍTICA. Uma das principais críticas dos que criticaram quem criticou o espetáculo da Globo é que os críticos…foram críticos. Ou seja: para defender seu ponto de vista são incontáveis os cristãos que adotaram discursos na linha “tem gente que só critica e não faz nada” ou “como pode alguém criticar quem está fazendo algo?” e por aí vai.
Quando ele escreveu, foi uma resposta para muitas críticas e comportamentos absurdos de pessoas que se autodenominam cristãs, tudo isso após a polêmica do "festival promessas" que levou alguns artistas gospel à telinha da Globo. Isso causou um grande debate entre três segmentos de cristãos: os que viram nisso uma grande coisa, aqueles que consideraram o evento irrelevante e os que viram no programa um mal. A despeito da posição de cada um sobre o show, um aspecto do debate entre os prós e os contras chamou atenção: a questão da CRÍTICA. Uma das principais críticas dos que criticaram quem criticou o espetáculo da Globo é que os críticos…foram críticos. Ou seja: para defender seu ponto de vista são incontáveis os cristãos que adotaram discursos na linha “tem gente que só critica e não faz nada” ou “como pode alguém criticar quem está fazendo algo?” e por aí vai.
Texto Original de Maurício Zágari
Título Original "Cristãoscríticos que criticam cristãos críticos (Festival Promessas)"
Blog: APENAS by Maurício Zágari
Acredito que a crítica é válida e não vejo mal algum nisso... Fomos feitos à imagem e semelhança de Deus e com isso somos seres dotados de inteligência e livre arbítrio para aceitar ou não algo. Se nao tivéssemos senso crítico, poderíamos sempre cair em algumas heresias que esbarramos atualmente no meio cristão. Heber R. Andrade
ResponderExcluirAcho que você devia fazer um videolog.
ResponderExcluirO conteúdo é melhor assimilado na web e é menos cansativo... (crítica)
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Adorei todo texto e já li e re-li... fantástico.
Abs